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'Péssimo exemplo de interferência', diz Fachin sobre sanções dos EUA a Moraes

Fachin critica decisão dos Estados Unidos de impor sanções financeiras a Alexandre de Moraes O ministro do STF Edson Fachin criticou, hoje, as sanções fina...

'Péssimo exemplo de interferência', diz Fachin sobre sanções dos EUA a Moraes
'Péssimo exemplo de interferência', diz Fachin sobre sanções dos EUA a Moraes (Foto: Reprodução)

Fachin critica decisão dos Estados Unidos de impor sanções financeiras a Alexandre de Moraes O ministro do STF Edson Fachin criticou, hoje, as sanções financeiras impostas a Alexandre de Moraes pelos Estados Unidos. Fachin esteve um evento na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. Ao responder sobre a necessidade de ministros do Supremo exercerem a autocontenção, Fachin disse que é necessário buscar o equilíbrio. 'Péssimo exemplo de interferência', diz Fachin sobre sanções dos EUA a Moraes Reprodução/TV Globo "Não se deve ir tão depressa que pareça fuga, nem tão devagar que pareça covardia. Ou seja, do ponto de vista teórico, há que se buscar equilíbrio. E cada um dos integrantes do Supremo Tribunal Federal internalizar que a busca do equilíbrio não pode se confundir com omissão", afirmou. "Eu entendo que punir um juiz por decisões que tenha tomado é um péssimo exemplo de interferência indevida e ainda mais quando isso advém de um país estrangeiro em relação a outro país soberano. Portanto, não me parece que seja um caminho dotado de alguma razoabilidade, ao contrário, acho uma interferência evidentemente indevida, isso funciona como uma espécie de ameaça", disse ainda. "E aqui pode-se concordar ou não com as decisões de um determinado juiz. Quando não cse oncorda, recorre ou critica publicamente. Isso é próprio da democracia. Mas punir desta forma ou mesmo punir internamente [um] juiz por decisão tomada pelo conteúdo dos efeitos políticos ou ideológicos da decisão é absolutamente indevido. Algo que, no meu modo de ver, representa uma ofensa aos princípios mais comezinhos da independência e da autonomia judicial", completou.